quarta-feira, 26 de março de 2008

Vivência Docente

Este relatório tem por objetivo apresentar os resultados e apontamentos referentes ao Estágio de Vivência desenvolvido no mês de maio do ano em curso, realizado no Colégio Estadual Marcellino Champagnat, estágio acompanhado a alunos do ensino médio, localizado na região central do município de Londrina, como parte da disciplina Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente, ministrada pela professora Rosely Archela.

Os apontamentos aqui presentes não têm como intuito avaliar professores e alunos em relação aos aspectos qualitativos dirigidos a ambos e sim direcionar sobre os seguintes aspectos: as condições da estrutura física do colégio, a relação professor-aluno, os conteúdos geográficos abordados em sala entre outros apontamentos que serão discutidos ao longo do relatório.

O pleno desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem requer condições físicas suficientes para o desenvolvimento da prática educacional, notamos que em relação a esse quesito o colégio satisfaz essa necessidade para realização efetiva dessa prática como salas de aulas equipadas com carteiras, cadeiras e lousa, ou seja, recursos básicos para propiciar condições necessárias tanto para os alunos e os professores, além de contar com sala de vídeo e biblioteca contribuindo para uma maior dinamização das aulas e conhecimentos dos alunos, porém algumas considerações são relevantes a esse item, como por exemplo, a falta de outros equipamentos que poderiam contribuir para o melhor do desenvolvimento dos alunos como retroprojetores ou data shows, não estamos com isso querendo idealizar uma escola perfeita, a nosso ver, as condições são boas em relação às outras escolas públicas que se tem conhecimento no país, sucateamento e baixa qualidade do ensino público e gratuito.

A relação professor-aluno em nossa observação se apresentou de forma geral adequada um relacionamento descontraído e amigável, havendo respeito mutuo nos momentos de descontração e explicação dos conteúdos pelo professor, no qual sua interação com os alunos se processou na forma de prender à atenção dos alunos referente ao conteúdo exposto, que em particular revelou uma prática bem explorada pelo docente, no entanto, algumas críticas em relação ao conteúdo serão relatadas a seguir, o aspecto observado em questão se portou como positivo em relação ao docente, porém pouco entusiasmo em participar da aula se notou em referência aos discentes mesmo nas atividades em que se desenvolvia em sala de aula, porém não era um fato que representasse uma homogeneização, pois muitos dos alunos apresentavam pré-disposição em participar das atividades.

Em relação aos conteúdos explorados pelo professor (Bacias Hidrográficas e Escalas) algumas considerações são pertinentes, pois como foi observado o professor não fazia uma reflexão aprofundada com os alunos tendo uma preocupação em simplesmente passar o conteúdo relacionando muito pouco do conteúdo com a realidade se prendendo demais ao livro didático, no qual teve momentos de leitura do mesmo, não estamos com isso querendo abolir o livro didático, no entanto cabe uma reflexão do mesmo apresentando nas aulas ministradas uma antiga prática de decorar os conteúdos de Geografia, ou seja, sem inserir o aluno a uma práxis reflexiva do assunto e sua interferência na realidade. Outro ponto observado foi a não utilização de recursos cartográficos (mapas, plantas, imagens, etc) e que nos assuntos abordados em nossa avaliação eram imprescindíveis para melhor absorção do conteúdo por parte dos alunos.

CONCLUSÃO

Tentamos aqui nesse relato expor nosso primeiro contato com a sala de aula, por meio do estágio de vivência, exemplificando as condições físicas da escola, a relações professor-aluno e aluno-aluno, além da forma de abordagens de conteúdos geográficos.

Cabe ressaltar que o estágio foi de extremo significado, pois nos inseriu ao ambiente no qual estamos nos preparando para exercer a profissão de docente e que nos apontamentos feitos aqui sejam motivadores para uma preparação adequada para atuarmos em sala de aula para conseguirmos contribuir com uma prática educacional que vise transformações sociais necessárias no atual período histórico, carente dessas mudanças.

Relatório de Estágio de Vivência - 2° Semestre

Este relatório tem por objetivo apresentar os resultados e apontamentos referentes ao Estágio de Vivência desenvolvido no segundo semestre nos meses de outubro e novembro do ano em curso, realizado no Colégio Estadual Déa Alvarenga, estágio acompanhado a alunos do ensino fundamental, localizado na zona oeste do município de Londrina, como parte da disciplina Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente, ministrada pela professora Rosely Archela.

Os apontamentos aqui presentes não têm como intuito avaliar professores e alunos em relação aos aspectos qualitativos dirigidos a ambos e sim direcionar sobre os seguintes aspectos: as condições da estrutura física do colégio, a relação professor-aluno, os conteúdos geográficos abordados em sala entre outros apontamentos que serão discutidos ao longo do relatório.

O Colégio Déa Alvarenga tem hoje 21 anos e cerca de 300 alunos distribuídos nas séries do ensino fundamental e médio. É uma escola de pequeno porte, contendo apenas cinco salas de aulas, uma laboratório de informática, que funciona na mesma sala da biblioteca, uma sala da direção, uma da coordenação e uma sala de professores, além de uma secretária, refeitório, um pequeno pátio e uma quadra poli-esportiva. A escola não possuí estacionamento.

O pleno desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem requer condições físicas suficientes para o desenvolvimento da prática educacional, notamos que em relação a esse quesito o colégio satisfaz essa necessidade para realização efetiva dessa prática como salas de aulas equipadas com carteiras, cadeiras e lousa, ou seja, recursos básicos para propiciar condições necessárias tanto para os alunos e os professores.

Por se caracterizar em uma escola de porte pequeno, o Colégio tem um ambiente de trabalho tranqüilo. Não sendo observados atritos entre a equipe pedagógica e o corpo docente, bem como estes com os alunos, fora alguns casos específicos e isolados.

Os alunos se caracterizam por compor uma classe social denominada classe média e/ou classe média baixa e residem no bairro próximo à escola ou em bairros adjacentes, tendo estes que apanhar um ônibus para chegar ao local de estudo.

Contudo, o Colégio Estadual Professora Déa Alvarenga se configura como uma boa escola de Londrina, com infra-estrutura que comporta o número de alunos que têm, com um corpo docente interessado e preocupado com o processo de ensino aprendizagem dos alunos, sempre realizando atividades diferenciadas e projetos com os mesmo.

A relação professor-aluno em nossa observação se apresentou de forma geral adequada um relacionamento descontraído e amigável, havendo respeito mútuo nos momentos de descontração e explicação dos conteúdos pelo professor, no qual sua interação com os alunos se processou na forma de prender à atenção dos alunos referente ao conteúdo exposto, que em particular revelou uma prática bem explorada pelo docente e com pleno domínio do conteúdo.

Em relação ao conteúdo explorado pelo professor (Formação do Território Brasileiro) algumas considerações são pertinentes, pois como foi observado o professor fazia uma reflexão aprofundada com os alunos tendo uma preocupação em passar o conteúdo relacionando visando uma formação crítica do aluno em relação ao tema exposto elencando aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais das diferentes regiões do território brasileiro. Outro ponto observado foi à utilização de recursos cartográficos mapas, e imagens das regiões abordadas em equipamentos pedagógicos (“TV Pen- Drive”) e que foi possível perceber a apreensão dos alunos nos conteúdos abordados havendo interação dos alunos com o tema.

CONCLUSÃO

Tentamos aqui nesse relato expor nosso segundo contato com a sala de aula, por meio do estágio de vivência, realizado no ensino fundamental exemplificando as condições físicas da escola, a relações professor-aluno e aluno-aluno, além da forma de abordagens de conteúdos geográficos.

Cabe ressaltar que o estágio foi de extremo significado, pois nos inseriu ao ambiente no qual estamos nos preparando para exercer a profissão de docente e que nos apontamentos feitos aqui sejam motivadores para uma preparação adequada para atuarmos em sala de aula para conseguirmos contribuir com uma prática educacional que vise transformações sociais necessárias no atual período histórico, carente dessas mudanças.

Esse estágio de observação em comparação ao primeiro semestre revelou uma grande diferença em relação ao nível escolar, sendo que no primeiro semestre a “agitação” dos alunos do ensino médio era bem mais controlada pelo professor, já no ensino fundamental na escola mencionada os alunos se comportavam de forma mais eufórica havendo mais dificuldades de manter o controle, porém não foi um fato que prejudicou o andamento das aulas.

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